sábado, 30 de janeiro de 2010

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atenção

WWF-Brasil convoca para Hora do Planeta 2010

Em março de 2010, o Brasil participa oficialmente da Hora do Planeta. No sábado, 27 de março, entre 20h30 e 21h30, diversos ícones do País serão apagados por uma hora para mostrar a nossa preocupação com o aquecimento global.
No Brasil, o apagar das luzes representa um sinal claro aos governos de que a população quer o fim dos desmatamentos, responsável por mais de 70% das emissões de gases de efeito estufa do país. Também significa que o Brasil está alinhado com o resto dos países participantes, que também clamam pelo controle das emissões de forma a manter o aquecimento global em torno dos 2oC, como preconizado pela comunidade científica.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Haiti

Parem o massacre no Haiti!
Caio Dezorzi

Na mesma semana em que se comemora no Haiti a festa nacional Jean Jacques Dessalines (17/10) – um dos líderes da independência da primeira república negra (1804) – a ONU renova a permanência das tropas militares no país por mais 1 ano.

Quando se fala sobre o Haiti, grande parte dos brasileiros logo lembra da canção de Gil e Caetano. Aquela que faz uma analogia: “O Haiti é aqui!”. Mas poucos sabem que já há mais de 4 anos essa analogia tem se tornado assustadoramente cada vez mais real. Não que o Brasil tenha ficado mais parecido – do que já é em alguns aspectos e em certas regiões – com o Haiti. Mas sim que nas favelas do Haiti, como nas do Brasil, homens, mulheres e crianças têm sido atingidos por balas perdidas – e outras nem tão “perdidas” assim – disparadas por armas nas mãos de um agente comum: o soldado brasileiro!











É... isso mesmo! As forças armadas brasileiras, o exército verde e amarelo – anos depois de a luta do povo trabalhador brasileiro ter enterrado a ditadura militar – está reprimindo e assassinando o povo irmão do país mais pobre das Américas. E o mais assombroso: quem enviou as tropas pra lá, a mando de Bush, foi o companheiro presidente Lula!

Alguns argumentam que se trata de uma “missão de paz” da ONU. Mas a verdade é outra. Iniciada a partir de um golpe militar no qual tropas estadunidenses raptaram o então presidente eleito do Haiti, a MINUSTAH (Missão das Nações Unidas pela Estabilização no Haiti) nada mais é do que uma ocupação militar repressora que impede o povo haitiano de se manifestar e de lutar por melhores condições de vida, por mudanças, garantindo assim o controle do imperialismo na região.

Assim como planejou e financiou ditaduras militares em toda a América Latina nas décadas seguintes à 2ª Guerra Mundial para conter o avanço das idéias socialistas e reprimir o movimento operário, agora o imperialismo do “Tio Sam” utiliza forças armadas de diversos países – principalmente do Brasil – para fincar suas garras na ilha da América Central cuja história de luta do seu povo já foi exemplo para os povos oprimidos de todo o continente.

As raízes da histórica luta do povo haitiano
Há mais de 5 séculos, com a chegada dos europeus à América, a segunda maior ilha do Caribe que era chamada de Ayiti ou Quisqueya pelos índios, foi batizada de Hispaniola por Cristóvão Colombo, que estabeleceu ali, em 1493, a primeira colônia na América. Depois do genocídio que em menos de duas décadas reduziu a população nativa a 12% dos cerca de 500 mil indígenas que habitavam a ilha, os espanhóis levaram quase todo o ouro. À medida que os espanhóis abandonavam parte do território onde o ouro ficava escasso, os franceses começavam a ocupá-lo pelo norte da ilha. Até que em 1697, os espanhóis reconhecem a parte ocidental da ilha como colônia da França e os franceses a batizam de São Domingos (Saint-Domingue). Quase sem ouro, os colonizadores franceses apostam na cana-de-açúcar e no café produzidos com mão-de-obra de escravos trazidos da África.

São Domingos torna-se uma potência produtora de açúcar e fonte de altíssimos lucros para o tráfico negreiro. Foi a colônia francesa mais próspera na América e o açúcar de boa qualidade concorria com o que era produzido no Brasil. Já pouco antes de 1770 a colônia exportava 35 mil toneladas de açúcar bruto e 25 mil toneladas de açúcar branco ao ano. Entre 1764 e 1771, a média anual era de 10 mil novos escravos comprados, trazidos pelos navios. No fim dos anos 1780, a produção de açúcar quase dobrou na ilha e de 1787 em diante, eram mais de 40 mil novos escravos comprados por ano! A pequena ilha foi “colonizada” com escravos africanos. E estes recebiam o pior tratamento imaginável por parte de seus “donos” franceses.


“Os africanos que chegavam escravizados eram sobreviventes: os negros enfrentavam uma viagem transatlântica pela Rota do Meio como cargas selvagens de um traficante. Não raro, quase um quarto dos escravos transportados morria dentro dos navios pelas péssimas condições de alimentação e higiene. Quando chegavam aos portos, eram examinados, comprados e queimados com ferro em brasa em cada lado do peito para identificar seu dono. Os maus tratos que se seguiam estimulavam juras de contra-ataque. Algumas delas eram proferidas nos rituais noturnos de vodu, sincretismo dos rituais africanos com o catolicismo.” (Aloisio Milani, Revolução Negra, Revista História Viva nº 51, Jan/2008)


As origens da crise atual
Com uma campanha de denúncia da dominação imperialista no Haiti, Jean Bertrand Aristide, ex-padre católico, defensor haitiano da Teologia da Libertação, foi eleito presidente com enorme apoio popular, 67% dos votos, tomando posse em Fevereiro de 1991. Líder de um movimento popular chamado Lavalas, nomeou um primeiro-ministro de sua confiança. Aristide estabeleceu como eixos de seu governo o combate à corrupção e ao narcotráfico e a luta contra a pobreza. Sete meses depois sofreu um golpe militar, liderado pelo General Raoul Cedras e patrocinado pela CIA.

Exilado nos EUA, Aristide busca ajuda internacional. É a oportunidade de ouro para o imperialismo voltar ao comando do Haiti desde que Baby Doc fugiu e estabelecer um controle militar direto no transporte das drogas, contendo a insatisfação popular com Aristide. O governo dos EUA propõe apoiar a volta de Aristide ao poder desde que este aceite e apóie a presença de tropas estadunidenses para “estabilizar o país”

.O ex-presidente americano Jimmy Carter se apresenta como “mediador” e faz de conta que obtém um acordo com Cedras: em troca de anistia os militares deixam o poder, o exército haitiano é dissolvido e tropas norte-americanas entram no país em Setembro de 1994 para “assegurar o retorno à legalidade”. Aristide reassume a presidência em Outubro escolhendo Smarck Michel como seu primeiro-ministro. Em Abril de 1995, as tropas dos EUA são substituídas por soldados da ONU.

Aristide é recebido pelo povo haitiano com grandes manifestações de boas vindas. Em Junho de 1995, nas eleições, René Préval, o candidato do movimento Lavalas, apoiado por Aristide – e também pela Casa Branca – é eleito presidente com 87,9% dos votos. O povo queria Aristide, porém a constituição do Haiti não permite a reeleição para um mandato consecutivo e Préval carrega os votos do antecessor. Mas não corresponde às expectativas do povo. Ele mantém a presença das tropas da ONU e nomeia para o posto de primeiro-ministro um economista alinhado com Washington, chamado Rony Smarth.

Em Março de 1996, Préval anuncia plano de privatizar todas as estatais e serviços públicos, desencadeando greves e grandes manifestações de protesto. Em Agosto do mesmo ano, o Lavalas é responsabilizado pelo assassinato de dois líderes burgueses. A situação fica instável e a população é reprimida pelas tropas da ONU. Aristide racha com Préval e cria o movimento Família Navalas, anunciando que será candidato à presidência em 2000.

Em Janeiro de 1997, a República Dominicana decide expulsar os imigrantes ilegais haitianos, mas interrompe o envio diante dos protestos do povo haitiano à chegada dos primeiros 16 mil deportados. Os protestos de rua ganham força e possibilitam a formação de um movimento nacional contra a imposição de um programa de cortes de gastos públicos acordado entre o primeiro-ministro Smarth e o FMI. Centenas de milhares vão às ruas. A crise institucional se acentua e menos de 10% dos eleitores votam nas eleições legislativas e municipais de Abril de 1997.



Nessa época a população do Haiti já chega a quase 8 milhões de habitantes. O desemprego atinge 70% da população ativa. A fome se alastra nas zonas rurais. Uma greve geral dos professores fecha as escolas de todo o país! O povo trabalhador haitiano tinha as condições de efetuar uma insurreição vitoriosa e a tomada do poder em 1997. Mas, além da presença das tropas militares da ONU, lhe faltava um partido revolucionário. A fragmentação política é impressionante. Há mais de uma centena de partidos e organizações políticas no Haiti. Com o recente racha entre Préval e Aristide e as traições do Governo Préval, o Movimento Lavalas que teria maior apoio popular não consegue nem esboçar uma tentativa de ocupar este papel.



O primeiro-ministro Smarth renuncia em Junho, porém continua no cargo até Outubro. Em Novembro, o presidente Préval indica Hervé Denis para o cargo de primeiro-ministro. A ONU retira as tropas militares e coloca uma Polícia Civil das Nações Unidas (MIPONUH) para conter a onda revolucionária e profissionalizar a Polícia Nacional do Haiti – única força repressora do Estado, já que o exército foi dissolvido em 94. Essa missão da ONU permanece no Haiti até Março de 2000.




















mapa da região do haiti



fim!!!!!!!!!














O fim do mundo será em 2012?
Muito provavelmente o mundo que vivemos não vai acabar em 2012. O que estamos presenciando é o final do mundo do modo que conhecemos.





domingo, 24 de janeiro de 2010

Leão






o mapa mostra a consentração de leões na africa
O leão (Panthera leo) é um grande felino, originalmente encontrado na Europa, Ásia e África. Tais felinos possuem coloração variável, entre o amarelo-claro e o marrom-escuro, com as partes inferiores do corpo mais claras, ponta da cauda com um tufo de pêlos negros (que encobrem um esporão córneo, para espantar moscas) e machos com uma longa juba. Há ainda uma raridade genética de leões brancos, que, apesar de sua linda aparência, apresentam dificuldades de sobrevivência por se destacarem nas savanas ou selvas, logo, tendo imensas dificuldades de caça. São exclusivos da reserva de Timbavati.
Os leões estão muito concentrados atualmente nas
savanas reservadas, onde caçam principalmente grandes mamíferos, como antílopes, zebras,javalis; um grupo abate um búfalo-africano entretanto, se o bando estiver faminto pode abater um elefante jovem, na maioria das vezes, e que esteja só. Também é freqüente o confronto com hienas, estando estas em bandos ou não, por disputa de território e carcaças.
O leão é apelidado de o "rei dos animais" por se encontrar no topo da
cadeia alimentar africana. Não obstante, são os felinos mais sociáveis do mundo: um grupo pode possuir até quarenta indivíduos, composto na maioria por fêmeas.