Billy (Macho) – Cor Marron/Branco (tem um calo na pata dianteira)
mas não tenho nenhuma atual,
caopaixaoanimal@gmail.com
se encontramos os donos.
fica sentadinha na frente nosso edifício olhando, olhando.
Nova Friburgo, 14 de Agosto de 2010
O ano de 2010 mal começou, mas já registra ocorrências de um problema comum na cidade: casos de maus-tratos a animais. Apesar do grande número de pessoas e entidades em Nova Friburgo que lutam pelo bem-estar destes seres, inclusive tendo sido criada recentemente pela Prefeitura a Coordenadoria do Bem-Estar Animal, que vem acolhendo animais abandonados, oferecendo-lhes tratamento digno, com boa alimentação e assistência veterinária, as ocorrências de agressão e abandono de cães, gatos e cavalos ainda são frequentes em diversos pontos do município, conforme denúncias que chegam à redação de A VOZ DA SERRA através de cartas, telefonemas e e-mails.
Uma das reclamações enviadas esta semana ao jornal foi sobre a violência sofrida por uma cadela no Loteamento Maringá, em Riograndina. O animal foi agredido a foice apenas por ter se desprendido da coleira e invadido o quintal da casa vizinha. “A cachorrinha simplesmente correu atrás de alguns pintinhos e recebeu uma foiçada, que cortou seu lombo. Foi preciso levá-la ao veterinário para dar ponto”, disse uma moradora, que testemunhou o fato e ligou indignada para a redação.
Assim como a moradora, que preferiu não se identificar, a dona do animal também ficou revoltada com a agressão, ocorrida na tarde do último sábado, 5. Prova disso é que o caso foi registrado na 151ª Delegacia de Polícia na noite do mesmo dia e encaminhado no início da semana ao Juizado Especial Criminal. “Espero que isso sirva para chamar a atenção das pessoas e contribuir para reduzir os casos de maus-tratos a animais que ainda ocorrem pela cidade”, concluiu a moradora.
Declaração dos Direitos dos Animais trouxe avanços na legislação mundial
Em 1978 a humanidade deu um passo importante no tocante à proteção animal e foi proclamada, em assembleia da Unesco, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais. Quase todos os países do mundo, inclusive o Brasil, assinaram o documento, que propõe que o respeito aos animais não seja mais ignorado.
Com a declaração foi instituído mundialmente que os animais possuem direitos. A partir de então, cada nação signatária passou a ter subsídio para elaborar legislações que os defendessem. Sendo assim, apesar de não ter força de lei, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais levantou a questão e abriu caminho para a melhoria da condição animal.
No Brasil, a proteção aos animais está prevista no artigo 225 da Constituição Federal. Além disso, há uma gama de legislações em escala federal, estadual e municipal criadas com este objetivo, sendo muitas delas destinadas à proibição de maus-tratos.
Apesar desses avanços é preciso que haja um reconhecimento dos animais como seres capazes de experimentar medo e alegria, além de sentir dor. Atualmente, segundo dados de Ongs como a WSPA, cerca de um bilhão de cachorros e gatos estão nas ruas, sofrendo zoonoses e maus-tratos.
Esta cadela foi agredida por uma foice por ter entrado no quintal de um vizinho. O animal ficou bastante ferido e precisou ir ao veterinário levar pontos
A Sociedade Mundial de Proteção Animal, a WSPA, inaugurou em Londres uma exposição de fotos que mostra o pior e o melhor no tratamento dado a animais em várias partes do mundo.
A exposição "Animals in Focus" (Animais em Foco) traz 45 imagens que tratam de questões como caça e comércio ilegal, caça a baleias, transporte de gado, touradas e criações, muitas delas retratando condições extremamente cruéis a que são submetidos animais de diferentes espécies.
A WSPA luta, juntamente com outras organizações, para que a ONU aprove uma Declaração Universal pelo Bem Estar dos Animais, que proteja os milhões de animais contra maus tratos e sofrimento desnecessários.
Os visitantes da exposição são convidados a assinar uma petição que vai ser entregue à ONU assim que tiver reunido 10 mil assinaturas.
A exposição segue para países da África, Brasil, Dinamarca e Canadá, ainda neste ano.
A polícia investiga uma denúncia de maus-tratos a animais que foram encontrados nesta terça-feira (10) em uma residência, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Segundo informações da polícia, na casa havia diversos animais mortos e alguns ainda vivos, porém doentes.
Porcos e cachorros foram encontrados vivos. Já os gatos, passarinhos, galinhas e até uma vaca já estavam mortos. No interior da residência, segundo a Polícia Militar, havia diversos objetos de ritual de magia negra. A suspeita é que o local era usado como terreiro de umbanda.
Um vizinho teria feito a denúncia após perceber um cheiro muito forte vindo da casa. Segundo a PM, o homem chegou a dizer que viu quando urubus nas proximidades do terreno.
Ainda de acordo com a PM, um advogado que mora no bairro Alto de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, seria o proprietário da casa. Ele foi localizado e informou que quem cuida dos animais é seu filho, que está doente. À polícia, o homem ainda teria dito que não sabe se o local era usado como terreiro de umbanda.
Os animais serão levados para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Itapecerica da Serra e vão passar por tratamento médico. O caso foi registrado na Delegacia de Itapecerica da Serra, local onde o suspeito deverá prestar depoimento.
Após o Ministério Público Estadual entrar com ação civil pública, na sexta-feira, para exigir que a Prefeitura acelere o processo de implantação de um centro de bem estar animal em Joinville, a Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema) e a Secretaria de Saúde estudam uma proposta emergencial de atendimento a animais de rua.
A intenção é criar uma central provisória de atendimento a animais atropelados ou doentes para atender, por telefone, a chamados e denúncias de maus-tratos.
— A Prefeitura providenciaria o recolhimento, os cães receberiam tratamento e seriam castrados nas clínicas, que poderiam ser compensadas com desconto em impostos, por exemplo, e nós (ONGs) colocaríamos os animais para adoção, em feiras realizadas em locais públicos —, explica uma das coordenadoras da Frente de Defesa dos Animais (Frada), Ana Rita Hermes.
— Passado determinado tempo, se o animal não for adotado, será devolvido às ruas. Não se pretende criar um abrigo.
A sugestão partiu das ONGs que hoje atuam em defesa dos animais da cidade e, a princípio, propunha o estabelecimento de um convênio entre Prefeitura e clínicas veterinárias.
Porém, segundo o gerente de áreas verdes da Fundema, Gilberto Pires Gayer, seria difícil fiscalizar o serviço oferecido nos estabelecimentos conveniados, para garantir que a Prefeitura arque apenas com o atendimento aos animais abandonados.
— Seria muito mais eficaz montar uma pequena sala cirúrgica, com dois ou três veterinários da Prefeitura, que pudessem também realizar a castração e a vacinação destes animais —, afirma.
— A ideia está em estudo, mas a Fundema não tem dotação orçamentária para nenhuma ação nessa área para este ano —, afirma.
Segundo ele, a viabilidade desse projeto depende de orçamento para definir qual será a estrutura física e para contratar mais veterinários.
— Além disso, é preciso firmar uma parceria com a Secretaria de Saúde, que disponibilizaria o material e as vacinas —, explica.
Sendo assim, ainda não há previsão para que o projeto saia do papel.
Por enquanto, diz que o que está sendo feito, já previsto antes da ação do MP, é a realocação e castração de 40 cães que estavam em situação precária, em um abrigo domiciliar na Vigorelli.
— Foi construído um canil na Fundação 25 de Julho, no Vila Nova, para abrigar esses cães, e um veterinário da Prefeitura vai começar, na quarta-feira a realizar as castrações dos animais —, antecipa.
— O veterinário disponibilizou as instalações de sua clínica particular para o procedimento e será fornecido pela Secretaria de Saúde.
Um protesto organizado por grupos de proteção aos animais contra a Puxada de Cavalos de Pomerode (179 km de Florianópolis) nesta segunda-feira terminou em pancadaria e o registro de pelo menos oito manifestantes feridos.
No evento, tradicional em Santa Catarina, proprietários de cavalos disputam quais animais aguentam carregar mais peso. Para protestar contra a puxada, pouco mais de 20 pessoas foram ao local vestidos de preto, com mordaças na boca e com faixas de protesto.
Segundo Heike Weege, voluntária da Amabicho (Associação dos Melhores Amigos dos Bichos), eles foram recebidos com ovos podres, pedradas e pontapés e, na confusão, duas mulheres tiveram suas cabeças feridas com paus. "Não deu tempo nem de abrir as faixas", conta.
A comerciante Bárbara Lebrecht, 58, quebrou o fêmur e passou por cirurgia. Outra manifestante, Patrícia Luz, 36, chegou a ser internada e permanecia em observação no início da noite. Outras seis pessoas foram encaminhadas ao IML de Blumenau para fazer exames de corpo de delito.
A presidente da Amabichos, Lucienne Sprung, 60, disse que os maus-tratos a animais são comuns em Pomerode e em nove cidades vizinhas, que organizam competições como a puxada duas vezes por ano.
O presidente do Clube do Cavalo de Pomerode --entidade responsável pelo evento--, Niro Just, nega que tenham sido jogadas pedras contra os manifestantes. Segundo Niro, seu irmão, Ivo Just, atirou ovos podres em quem protestava. Ele disse também que as agressões foram "inventadas". Na versão de Just, os feridos teriam se machucado acidentalmente durante o tumulto gerado.
Os organizadores do evento negam também que haja maus-tratos aos animais durante as puxadas. Segundo eles, esses eventos são, obrigatoriamente, acompanhados por um veterinário e seguem regras como o limite de peso carregado ser o mesmo que o peso do cavalo ou do conjunto de cavalos que vá "puxar".
O veterinário responsável pela Puxada de Pomerode, Sérgio Borges, 51, afirma que nenhum cavalo foi maltratado durante o evento e que todos foram devidamente examinados antes, durante e depois das provas. Segundo Borges, é expressamente proibido estimular os animais com choques, pancadas ou chicotes.